sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Veneno.

E essa é a dor que todos sentem quando veem o seu amor indo embora. A dor que todo romântico sente quando ver a amada acenando um breve adeus, até logo, quem sabe...Dor que machuca o peito, que vem como um veneno em sua veia, que chega devagar e te leva por aí, vagando pelos sonhos, pelo imaginário. Uma dor tão constante que te deixa sem folego. Não consegues respirar, tens dificuldade? Com certeza é a dor chegando, dor que não sara, dor que instala. A maior dor é a que os olhos veem, a dor da perda, dor que não tem remédio. Saudade é amiga da dor, saudade machuca, saudade é veneno, saudade te mata. Tu não tens que sentir ódio do amor, se não fosse por ele tu não viverias, viver de ódio não te alimenta, viver do ódio só alimenta o mal. Deve ser por isso que todo romântico sofre, o romântico vive do bem, vive da saudade, vive principalmente da esperança de encontrar mais um veneno por aí, o tão sonhado veneno chamado amor.

Sem restrições

Me pergunto tantas coisas hoje em dia, eu gostava do tempo em que eu não precisava entender pra gostar, tempo que não volta mais, pois pra tudo tem uma resposta, um porquê. Tudo tem sua hora, tudo tem seu tempo. O amor é abstrato e concreto, o amor é visível e invisível, o amor não tem cor, o amor não tem sexo definido. Amor é vida, amor que é amor não acaba. Amor que é amor é paciente. Amor que é amor a gente nunca entende.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sem Volta.

Foi precoce, foi intenso, foi maravilhoso. Foi sem querer, foi por querer, foi com intenção, foi sem intenção. Foi errado, foi egoísta, foi por impulso, foi um erro sem volta.

domingo, 14 de novembro de 2010

3:08


Passar uma noite em claro olhando o orkut e vendo fotos que te fazem lembrar momentos bons, sem querer perceber que uma lágrima cai do seu olho, uma lágrima boba mais com grande significado. Ao mesmo tempo visita amigos que tenha aquela dita cuja adicionada, você clica no álbum do mesmo e vê fotos daquela comemoração em qual a dita cuja estava, você lembra cada detalhe, cada sorriso, cada palavra e uma lágrima boba mais com grande significado cai. Abre a foto da dita cuja, pensa na dita cuja, sofre pela dita cuja, chora pela dita cuja. Na madrugada quando você está farta de ver coisas que te fazem lembrar, quando você está esgotada e te bate aquele sono, muito feliz você irá dormir, pois o sono é grande, então...Você pega o seu mp alguma coisa e põe em sua playlist, o que esqueceu de lembrar é que as músicas selecionadas são as que te fazem lembrar da dita cuja, você troca a música, você troca o gênero, você troca o ritmo e mesmo assim é sempre na dita cuja em quem você pensa. Cansada de tentar fugir, você finalmente fecha seus olhos a exatamente 3:08 da madrugada, seus olhos cansados e marejados, ardidos de tanto chorar, sofridos de tanto chorar, você fecha seus olhos pensando que está salva de tudo, que no sono vai encontrar a paz. Felizmente pegou no sono, santo sono. Você se levanta, coça a cabeça e se da conta que sonhou com a dita cuja. Grande merda!

sábado, 13 de novembro de 2010

Diálogo.

- Se você não gosta de mim como sou e você sempre soube que eu não falava coisa com coisa, pelo simples prazer de não falar coisa com coisa, para a vida não ser monótona e cansativa, não sei como pode gostar de uma idiota como eu.
Já começou a nao falar coisa com coisa. E eu me pergunto isso...Como eu pude gostar de você.

Diálogo.

- Não, eu gosto da Dan alegre.
Hoje infelizmente nao sou essa Dan.
- E amanhã?
Não sei do amanhã.