terça-feira, 31 de agosto de 2010

Desilusão.

Mais uma desilusão amorosa, não fiquei mal por essa e sim pela a outra, a outra me dilacerou por dentro. Machucou mais do que tudo. Foi o medo de amar demais. Foi o medo que me deixou nesse abismo em que me encontro. Sinto que vou caindo aos poucos e sua imagem eu vejo durante a queda, talvez eu devesse me concentrar em outras coisas, fugir um pouco dessa dor. Talvez eu devesse sair por aí, aliás, o clima está perfeito, está bastante propicio, nos encontramos na primavera, clima quente de bons ares. Está bastante calor, o que ninguém sabe é que estou esfriando por dentro, meu coração virou uma pedra de gelo, um iceberg. Precisaria de ti para descongelar esse cubo? Precisaria de ti para me esquentar? Acho que não, pode ser que eu aprenda a viver sem você, sem o seu perfume, o mesmo me deixa tonta de amor. Dá uma vontade de sair de mim, doar essa dor pra algum ser qualquer, nem eu mesmo sei o absurdo que acabei de falar, eu nunca conseguiria doar essa dor, eu não tenho essa coragem, não sou tão egoísta a ponto de fazer essa maldade. Vou me entregar a essa dor, vou cair, me machucar, sangrar e quem sabe entrar em coma. Vou chorar, me martirizar, me angustiar, me odiar, te odiar, odiar á todos. Agimos assim quando nos encontramos nessa situação desconfortável, depois de algum tempo sempre aparece alguém pra cuidar das nossas feridas, machucados que custam a sarar. Isso serve sabe para que? Pra aprendermos, pra fazermos tudo diferente, pra aprendermos com os nossos erros. E aquele abismo, aquela queda, não vai passar de um tropeço, um esbarrão em uma pedrinha, e na verdade você percebe que nem era tão grave assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário